Nossa Ideologia
Não somos hoje quem éramos ontem. Vivemos num ciclo incessante de transformação. A cada dia uma pessoa diferente da que viveu o dia anterior.
Realizamos este processo de uma forma inconsciente e raramente na busca de sermos um todo e não partes que funcionam de forma independente.
Isso se reflete na forma como as pessoas nos enxergam e que fazem com que sejamos rotulados com adjetivos muitas vezes pejorativos, mas que sobretudo subtraem outras partes e funções que temos na vida diária; outras partes que somos.
Cumprimos muitos papéis, somos muitas coisas, temos muitas funções.
Na saúde, a especialização mostra resultados desta imagem fragmentada de nós e recebemos tratamento para nosso coração, coluna, mente, partes de nós. Parecem ter esquecido que formamos um todo.
Se as pessoas nos vêem de forma fragmentada, um rótulo, uma parte de corpo, é porque nos apresentamos e estamos assim: fragmentados.
Só que somos a soma de tudo que fazemos, estamos e somos e mais além.
O símbolo da Fênix encontra eco em diversas civilizações, é o pássaro de fogo que renasce das próprias cinzas, cujas lágrimas têm poder curativo. Ele traz para o que eu tenho como caminho de terapia, a possibilidade da transformação consciente; aquela que nos faz aproximar cada vez mais do potencial com o qual nascemos.
Digo que é um processo consciente porque, como no mito, renascemos de nossas próprias cinzas diariamente. Passamos por avalanches físicas, emocionais, grandes golpes e a maioria de nós sai renovado, com novas forças para recomeçar. Então, isto não representa nossa capacidade de renascer de nossas próprias cinzas?
Nascemos com o potencial da perfeição em nós, mas diante dos desafios da vida, dos acontecimentos, nos fragmentamos e nos enfermamos. Assim, jamais concretizamos o que na visão Aristotélica chamamos de transformar “Potência em Ato”. No entanto, o potencial em nós se mantém, assim como na semente da laranja “não existe” a árvore mas a semente “é” a árvore.
Mas voltando à Fenix, temos um mito que fala também que este processo é individual. É uma busca de cada um. E isso faz com que a tão almejada cura seja na verdade, um processo de auto-cura.
Por quê?
Porque somente quando um indivíduo sente este ímpeto de juntar as próprias partes e se enxergar como um todo é que ele está pronto para iniciar um processo de auto-cura. Seus sintomas e sinais serão os motivadores para que se chegue à causa primordial. Se são muitos sinais e sintomas, serão muitas as causas. Se são muitas causas, serão muitos “renascimentos”. É a possibilidade da Fenix que se faz presente em nós. É a Potência que pode se fazer Ato. É a semente de algo ainda desconhecido e que porém já SOMOS.
Livrar-se de um sintoma, de um sinal, significa a capacidade de romper um padrão; um padrão que foi adquirido, afirmado e alimentado ao longo da vida; um padrão que trouxe, às vezes, enfermidades graves. Então, estar pronto para a auto-cura significa que temos que ser capazes de romper muitos padrões. Muitas vezes, um sintoma físico tem sua raiz num padrão emocional Então, é possível eliminar um sintoma sim, aliás, muitos buscam tão somente isto. Mas ao eliminar um sintoma, não significa que eliminamos sua causa e este sintoma irá reaparecer, talvez diferente, em outra parte do nosso corpo, em outro padrão comportamental. A causa segue dentro de nós.
Nesse processo, o terapeuta, o médico , o curador, não tem poder. Ele tem que estar aberto ao Ser que chega em seu consultório. Aberto a entender que aquela pessoa trará também elementos para que ele mesmo também inicie um processo de “renascimento”. Aberto a percepção de qual “ferramenta” ele utilizará para que aquele indivíduo tenha acesso ao processo de auto-cura. O terapeuta é parte ativa neste processo e deve se munir das ferramentas que servirão de estímulo para que este processo de rompimento do padrão aconteça.
É dentro desta filosofia que eu baseio a crença de que meu trabalho na Fênix ATN.
A acupuntura é uma ciência milenar que nunca fragmentou o Ser Humano e sempre o enxergou e tratou em todos os seus aspectos: físico, mental, emocional e espiritual. Dentro da Medicina Tradicional Oriental há diferentes técnicas, estilos, abordagens que fornecem um sem número de possibilidades de tratamento.
Me formei Acupunturista pela Escola Nakano Terapias Naturais. Como terapeuta, vou seguir numa busca incessante de somar ferramentas que possibilitem o rompimento deste padrão pelo indivíduo que se encontra pronto par entrar neste processo de auto-cura. O aprendizado nunca termina.
Para conhecer melhor o Ser Humano, também estudei na Sociedade de Psicanálise Sistêmica, conhecendo ferramentas como a Mitologia e a Terapia Transicional para conhecer melhor aqueles que vier a encontrar em meu caminho, aprendendo a acessar o indivíduo através da escuta e da percepção, através de uma prática que tem sua base tanto na Psicanálise como na Psicologia Analítica, na Filosofia Oriental e conhecimentos que se somam e se complementam, jamais limitando, definindo ou rotulando.
A fusão de Oriente e Ocidente são o meu caminho.
O poder da cura se encontra dentro de cada um. Das mãos do outro só pode chegar o estímulo e o apoio.
MARQUE SUA AVALIAÇÃO.
Renata Chauvière Matos - Acupunturista
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